2oBimestre
4A
ATIVIDADE (EAD – 1oAno)
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5A ATIVIDADE (EAD – 1oAno)
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Roteiro de estudos dirigidos
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Bons estudos 😉
Relações Ecológicas
- Objetivo geral: Conhecer as principais relações
ecológicas entre os seres vivos.
- Objetivos específicos: Diferenciar
as relações intraespecíficas e interespecíficas; Identificar as relações
harmônicas e desarmônicas.
- Conteúdos: Relações ecológicas.
As
relações ecológicas são aquelas que se manifestam em diferentes populações de
um ecossistema que pode ocorrer em indivíduos de uma mesma espécie ou não.
- INTRA-ESPECÍFICAS:
Relações entre indivíduos da mesma espécie
- INTERESPECÍFICAS:
Relações entre seres de espécies diferentes.
- HARMÔNICAS:
São aquelas que trazem benefício para os seres que dela participam.
- DESARMÔNICAS: São as que trazem prejuízos para uma das
partes envolvidas.
Ø Link
da videoaula: https://drive.google.com/file/d/1xZhEiRukDOPIDww-AjuEEUSNQJ6VB24Y/view?usp=sharing
6A ATIVIDADE (EAD – 1oAno)
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7A ATIVIDADE (EAD – 1oAno)
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Roteiro de estudos dirigidos
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Bons estudos 😉
As populações naturais
- Objetivo geral: Compreender
como diferentes fatores influenciam na dinâmica das populações biológicas.
- Objetivos específicos:
Identificar as diferentes taxas existentes (natalidade, mortalidade,
imigração e emigração); Reconhecer os fatores limitantes que freiam o
potencial biótico de uma população; Analisar diferentes populações.
- Conteúdo: População
natural – Densidade populacional – Potencial biótico – Resistência
ambiental.
Uma
população biológica pode ser definida como o conjunto de seres vivos da mesma
espécie que ocupa um determinado espaço na natureza. O estudo da dinâmica das
populações biológicas é importante na ecologia por auxiliar a compreensão do
que ocorre nos diversos ecossistemas que compõem a biosfera.
Para compreendermos melhor o desenvolvimento
das populações naturais, vamos inicialmente destacar certos aspectos gerais
como densidades e taxas populacionais.
A densidade populacional é definida
como a relação entre o número de indivíduos que compõem uma determinada
população e o espaço por eles ocupado. A densidade expressa o tamanho da
população, embora não revele como seus componentes se distribuem no espaço
considerado. A distribuição dos indivíduos de uma espécie na natureza é
geralmente heterogênea.
A taxa de natalidade indica a
proporção de novos indivíduos adicionados à população em virtude dos
nascimentos. A taxa de mortalidade, ao contrário, mostra a
proporção de perda de indivíduos em razão das mortes.
A taxa de imigração indica a
quantidade de novos indivíduos que entraram na população vindos de outras
áreas, enquanto a taxa de emigração mostra quantos indivíduos saíram da
população em direção a outras regiões
Na natureza, observa-se que o número
de componentes de uma determinada população natural normalmente mantém-se mais
ou menos constante. Entretanto, sabe-se que todas as populações
apresentam capacidade de aumentar numericamente, desde que as condições
ambientais sejam favoráveis.
A constância numérica observada deve-se à
ação conjunta dos chamados fatores limitantes do crescimento. Entre
eles, destacam-se fatores bióticos, como o predatismo, parasitismo e a
competição, e fatores abióticos, como a disponibilidade de espaço e as
condições climáticas do ambiente em que a população se encontra.
Curvas de crescimento
A
curva S é a de crescimento populacional padrão, a esperada para a
maioria das populações existentes na natureza. Ela é caracterizada por uma fase
inicial de crescimento lento, em que ocorre o ajuste dos organismos ao meio de
vida. A seguir, ocorre um rápido crescimento, do tipo exponencial, que culmina
com uma fase de estabilização, na qual a população não mais apresenta
crescimento. Pequenas oscilações em torno de um valor numérico máximo
acontecem, e a população, então permanece em estado de equilíbrio.
Observe
o gráfico abaixo para entender melhor:
Fase
A: crescimento lento, fase de adaptação da população ao ambiente, também
chamada de fase lag.
Fase
B: crescimento acelerado ou exponencial, também chamada de fase log.
Fase
C: a população está sujeita aos limites impostos pelo ambiente, a
resistência ambiental é maior sobre a população.
Fase
D: estabilização do tamanho populacional, onde ocorrem oscilações do
tamanho populacional em torno de uma média.
Fase
E: é a curva teórica de crescimento populacional sem a interferência dos
fatores de resistência ambiental.
A
curva J é típica de populações de algas, por exemplo, na qual há um
crescimento explosivo, geométrico, em função do aumento das disponibilidades de
nutrientes do meio. Esse crescimento explosivo é seguido de queda brusca do
número de indivíduos, pois, em decorrência do esgotamento dos recursos do meio,
a taxa de mortalidade é alta, podendo, inclusive, acarretar a extinção da
população do local.
Potencial biótico ou reprodutivo
é a capacidade inata a uma população de aumentar o número de componentes, em
condições ambientais ótimas. O potencial biótico pode variar muito de uma
espécie para outra, podendo ser muito elevado em algumas e bastante baixo em
outras.
Na natureza, entretanto, as populações estão
sujeitas à ação conjunta dos fatores limitantes do crescimento. A soma de todos
os fatores que impedem uma população de se desenvolver em velocidade máxima é
denominada resistência ambiental.
Hábitat é o lugar onde uma espécie
vive, é o seu “endereço”, o lugar onde ela pode ser encontrada na natureza.
Esse conceito pode ser aplicado tanto a uma grande área - florestas, oceanos,
campos, desertos, etc. - como uma área diminuta - um tronco de árvore, uma
simples folha, ou ainda, determinadas partes de um único animal (boca,
estômago, intestino, onde vivem determinadas bactérias e certos protozoários).
Enquanto o hábitat refere-se a lugar, o nicho
ecológico, ou simplesmente nicho, refere-se à posição funcional de
uma espécie no ecossistema em que vive. O termo nicho abrange, assim, o “modo
de vida”, o “jeito de ser” de uma determinada espécie num determinado lugar,
envolvendo suas adaptações, seus padrões de comportamento e o conjunto de todas
as suas atividades no ecossistema.
Ø Link
da videoaula: https://drive.google.com/file/d/1YFZcPuxW32_eFpmqkIND6j_hCrE2IfR7/view?usp=sharing
8A ATIVIDADE (EAD – 1oAno)
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Sucessão Ecológica
- Objetivo geral: Entender o que significa sucessão ecológica de
uma comunidade, suas etapas, e quais organismos participam em cada uma
delas até atingir um suposto clímax.
- Objetivos
específicos: Definir o conceito de sucessão
ecológica; Conhecer os processos que determinam os padrões de sucessão em
relação ao direcionamento do processo; Caracterizar as fases das sucessões
ecológicas em relação a origem das dos processos de formação das
comunidades: (Pioneiras; intermediárias e estabilizadas).
- Conteúdo:
Sucessão ecológica – Fases da sucessão – Tipos de sucessão.
Sucessões ecológicas
Uma sucessão ecológica é um mecanismo
natural que abrange mudanças na estrutura das comunidades biológicas através do
tempo. Esse processo direcional e até previsível resulta de modificações
ambientais promovidas pelos seres vivos e das interações entre populações. A
sucessão ecológica não é regulada apenas pela comunidade, mas também por
fatores abióticos do ambiente, que podem determinar o padrão das mudanças
verificadas e limitar a extensão do desenvolvimento até atingir uma situação de
equilíbrio. Uma sucessão ecológica apresenta três fases: comunidade
pioneira, comunidades intermediárias e comunidade clímax.
Comunidade
pioneira: Organismos pioneiros são seres vivos menos
“exigentes”, dotados de grande tolerância em relação às mais variadas
adversidades ambientais e, portanto, capazes de se desenvolver em lugares onde
poucos viveriam. São aqueles que em primeiro lugar se instalam numa área
despovoada constituindo uma comunidade denominada comunidade pioneira. São
exemplos as cianobactérias, os liquens, algumas espécies de gramíneas, pequenos
animais, como os insetos
Comunidades
intermediárias: à medida que a comunidade pioneira se
desenvolve, o ambiente normalmente vai se modificando de forma favorável. Nessas
novas e mais propícias condições, ocorre uma lenta instalação de outras
espécies, que não encontravam, nas situações ambientais anteriores, condições
de se instalar. Cada comunidade passageira que se desenvolve depois dos
pioneiros é denominada comunidade intermediária ou estágio seral e a sequência
dessas comunidades constitui uma série.
Comunidade
clímax: o exato momento em que, na sucessão ecológica ocorre a transição
de uma comunidade para outra não é muito fácil de ser detectado, uma vez que as
mudanças são lentas e graduais. Entretanto, considera-se que a comunidade
chegou ao clímax quando ela se apresenta estável, em equilíbrio com o ambiente.
A comunidade clímax, então constitui a etapa final de uma sucessão ecológica.
A diversidade de espécies e o surgimento de novos nichos
Ao longo de uma sucessão ecológica
constata-se:
· Aumento
da produção de matéria bruta;
· Aumento
do consumo (mais rápido em relação à produção primária bruta);
· Diminuição
da produção primária líquida;
· Aumento
da biomassa; esse aumento, porém, ocorre a uma velocidade cada vez menor, uma
vez que a produção líquida vai diminuindo;
· A
biomassa, então, torna-se constante ao atingir o clímax.
A
diversidade de espécies mostra-se pequena nas comunidades pioneiras devido às
suas condições ambientais. Mas, à medida que a sucessão vai se desenvolvendo, a
diversidade de espécies tende a aumentar. Esse fato deve-se ao aumento da
biomassa, que propicia a instalação de novas espécies, capazes de explorar
novos nichos ecológicos.
A
diversidade de espécies atinge sua plenitude no clímax, no qual a biomassa
torna-se máxima e praticamente constante.
Tipos
principais de sucessões ecológicas
Existem dois tipos básicos de sucessão:
· Sucessão
primária: Ocorrem em locais destituídos anteriormente de
vida, como uma rocha nua, por exemplo;
· Sucessão
secundária: Correspondem às sucessões que se desenvolvem em
locais anteriormente povoados, cujas comunidades foram modificadas ou por
alterações ambientais naturais (incêndios, inundações) ou pela intervenção dos
seres humanos (queimadas, desmatamentos, etc.).
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