ESCOLA ESTADUAL “BENEDITO CALIXTO”
NOME: Nº SÉRIE:
Prof.ª
PAULA - BIOLOGIA DATA: NOTA:
1A
ATIVIDADE (EAD – 3oAno)
Roteiro de estudos dirigidos:
★
Realizem a leitura do conteúdo
★ As questões podem ser respondidas por vocês em uma cópia salva no Word
★
Vocês podem também copiar e responder as questões em
uma folha de caderno e fotografar
★
O documento ou a foto da atividade realizada deve ser
encaminhada para meu e-mail paulaceleghin@prof.educacao.sp.gov.br
★
Bons estudos 😉
Conteúdo
Programático:
·
Principais
critérios de classificação, regras de nomenclatura e categorias taxonômicas;
·
Os cinco
reinos e suas principais características;
·
Conceito
de espécie e processo de especiação;
·
Sistemática
e filogenia.
Classificação
dos Seres Vivos
Objetivo geral: Compreender a
importância da classificação dos seres vivos.
Objetivos específicos: Sensibilizar
para a necessidade de classificar para organizar; Reconhecer critérios de
classificação; Conhecer a classificação científica dos seres vivos.
Conteúdo: Classificação – Categorias taxonômicas.
A história revela grandes personagens que se destacaram em seus estudos e observações sobre a classificação biológica. As primeiras tentativas surgiram na Grécia antiga. Aristóteles (348-323) demonstrou uma visão avançada utilizando critérios como a organização corporal para dividir os seres vivos em grupos. Muitos anos depois, o sueco Karl von Linée (1707-1778), conhecido no Brasil como Lineu, apareceu com ideias que iriam mudar o rumo da ciência moderna. A publicação do seu livro Systema Naturae em 1758, apresentou propostas detalhadas de suas pesquisas:
· Três reinos: mineral, vegetal e animal;
· Princípio das categorias taxonômicas;
· Nomenclatura científica.
A biosfera
estende-se desde as mais altas montanhas até os profundos abismos oceânicos, em
uma faixa de espessura de cerca de 17 km. Toda essa biodiversidade fascina os
pesquisadores. Felizmente, cresce cada vez mais em todo o mundo a consciência
da importância da sua manutenção, envolvendo não apenas a área da Biologia, mas
também a economia, a religião, a ética, entre outras áreas.
Classificando a vida – a
espécie como unidade básica
O
cão doméstico é popularmente chamado de dog em inglês, de hunt em
alemão e de chien em francês, considerando apenas alguns idiomas, além
do português. Mas cientificamente, esse animal tem apenas um nome, que permite
seu reconhecimento imediato em qualquer parte do mundo: Canis familiaris.
O
uso de um nome científico para cada espécie constitui uma padronização
universal, que evita prováveis confusões geradas pela existência de inúmeros
termos populares que diferentes regiões poderiam aplicar a essa espécie.
A
espécie foi adotada como unidade básica de classificação. São
considerados da mesma espécie os indivíduos que apresentam grandes semelhanças
físicas e fisiológicas e são capazes de cruzar naturalmente uns com os outros,
gerando descendentes férteis.
O
maracajá, ou gato-do-mato, encontrado na mata Atlântica, por exemplo, pertence
à espécie Leopardus wiedii; o gat-do-mato-pequeno, o menor dos pequenos
felinos brasileiros, pertence à espécie Leopardus tigrinus; e a
jaguatirica, o maior entre os pequenos felinos silvestres brasileiros, pertence
à espécie Leopardus pardalis.
Todos
animais citados, embora sejam de espécies diferentes – já que não são capazes
de cruzar-se entre si gerando descendentes férteis -, tem características
bastante semelhantes e fazem parte do mesmo gênero: Leopardus. Do mesmo
modo, leões (Panthera leo), tigres (Panthera tigris) e
onças-pintadas (Panthera onca) são animais pertencentes a espécies
diferentes, mas são do mesmo gênero: Panthera.
Os
animais dos gêneros Leopardus e Panthera – assim como os de
outros gêneros, como os do gênero Felis (Felis catus, o gato
doméstico) e Puma (Puma concolor, a onça-parda) – tem certas
características comuns e relativamente próximas; por isso todos eles pertencem à
mesma família: Felidae.
Muitas outras famílias de animais poderiam ser consideradas. A família Canidae, por exemplo, engloba animais como o cão (Canis familiaris) e o lobo (Canis lupus). Os felídeos e os canídeos têm certas características que permitem a essas duas famílias – e outas, como a Ursidae (ursos) e a Hyaenidae (hienas) – se enquadrar na mesma ordem: Carnívora. Mas ordens diferentes podem ser agrupadas em uma classe. Felídeos, canídeos, roedores, primatas e cetáceos, entre outros exemplos, são animais portadores de glândulas mamárias e, por isso, agrupados na classe Mammalia (mamíferos).
Os mamíferos, assim como as aves, os repteis, os anfíbios e os peixes, são animais que apresentam na fase embrionária um eixo de sustentação denominado notocorda. Por isso, esses animais pertencem ao mesmo filo Chordata.
O filo dos cordados, juntamente com o dos equinodermos (estrela-do-mar), artrópodes (insetos), anelídeos (minhoca) e moluscos (ostra), entre outros, constitui o reino Animalia (reino animal).
Pelo que foi descrito, pode-se concluir que: Várias ESPÉCIES podem se
agrupar num mesmo GÊNERO e, vários gêneros numa mesma FAMÍLIA, várias famílias
numa mesma ORDEM, várias ordens numa mesma CLASSE, várias classes num mesmo
FILO e vários filos num mesmo REINO.
QUESTÕES DE REVISÃO
1. Qual o objetivo da classificação biológica dos seres vivos?
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________.
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________.
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________.
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________.
A análise do esquema permite afirmar que os dois
animais estão incluídos na mesma categoria até:
a) Espécie.
b) Gênero.
c) Família.
d) Ordem.
e) Classe.
6. No
séc. XVIII, Carl von Linné propôs um sistema para classificação de plantas e
animais. O sistema apresentado para dar nome aos seres vivos é conhecido como
nomenclatura binominal. Nesse sistema, o nome científico de um organismo é
composto de duas palavras. O do mico-leão-dourado, por exemplo, é Leontopithecus
rosalia. No exemplo citado, as categorias taxonômicas que compõem o nome
científico são:
a) Família e
ordem.
b) Espécie e
família.
c) Classe e
espécie.
d) Gênero e
espécie.
e) Filo e gênero.
7. Os felinos fazem parte da grande família de mamíferos carnívoros, que vai desde o gato doméstico até o leão, o rei da selva. Habitam todos os continentes, exceto a Antártida e a Oceania. No continente americano, podem ser encontrados diversos representantes desse grupo, entre eles:
Leopardus pardalis
– jaguatirica
Lynx rufus – lince-vermelho
Panthera onca – onça pintada
Leopardus tigrinus – gato-do-mato
Leopardus wiedii – gato-maracajá
Lynx canadense – lince-canadense
O grupo de felinos relacionados
compreende:
a) Seis espécies e seis
gêneros.
b) Seis espécies e três
gêneros.
c) Seis gêneros e uma única
família.
d) Seis gêneros e uma mesma
espécie.
e) Quatro espécies e uma única
ordem.
2A
ATIVIDADE (EAD – 3oAno)
★ Roteiro de estudos dirigidos:
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Realizem a leitura do conteúdo.
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Verifiquem os cadernos e atualizem o conteúdo que
estiver pendente. Portanto, para algumas salas, tem matéria nova.
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Antes da atividade tem uma série de links de vídeos
sobre o assunto para auxiliá-los.
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As questões podem ser respondidas por vocês em uma cópia
salva no Word
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Copiem o cabeçalho de identificação e as questões em um
novo documento do Word, salvando no título com seu nome.no.série
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Vocês podem também copiar e responder as questões em
uma folha de caderno e fotografar
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O documento ou a foto da atividade realizada deve ser
encaminhada para meu e-mail paulaceleghin@prof.educacao.sp.gov.br
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Bons estudos 😉
Regras de
nomenclatura
Objetivo geral: Reconhecer as
principais regras sobre nomenclatura científica, os critérios de classificação
dos seres vivos e o processo de especiação.
Objetivos específicos: Escrever
e reconhecer nomes científicos; Reconhecer as categorias taxonômicas utilizadas
na classificação dos seres vivos; Caracterizar os cinco reinos; Compreender o
processo de especiação diferenciando seus tipos e relacionando com o ambiente.
Conteúdo: Regras de nomenclatura – Os cinco Reinos – Conceito de espécie e
diferentes processos de especiação.
Considerando o sistema binominal de nomenclatura, estabelecido por
Lineu, que adota a espécie como unidade básica de classificação, devem ser
observadas as seguintes regras de nomenclatura:
1.
O nome da espécie deve ser escrito em latim, grifado ou
em tipo itálico. É obrigatória a presença de no mínimo, dois termos: o primeiro
indica o gênero e o segundo indica a espécie. O termo que indica a espécie deve
sempre ser precedido do gênero e não pode ser escrito de forma isolada. Assim,
por exemplo, o nome científico da anta é Tapirus terrestres. Pode-se
concluir daí que esse animal pertence ao gênero Tapirus e à espécie Tapirus
terrestres (e não a espécie terrestris).
2.
A inicial do termo indicativo do gênero deve ser
escrita com letra maiúscula; a da espécie com letra minúscula. Exemplo: Phaseolus
vulgaris (feijão).
Nos casos em
que o nome da espécie se refere a uma pessoa, a inicial pode ser maiúscula ou
minúscula. Assim, o nome do microrganismo causador da doença de Chagas pode ser
escrito da seguinte maneira: Trypanosoma cruzi ou Trypanosoma Cruzi,
uma vez que o termo cruzi se refere ao médico brasileiro Oswaldo Cruz
(1879-1934).
3.
Quando se trata de subespécies, o nome indicativo deve
ser escrito sempre com inicial minúscula, mesmo quando se refere a pessoas, e
depois do nome da espécie. Exemplo: Rhea americana alba (ema branca); Crotalus
terrificus terrificus (cascavel).
4.
Nos casos de subgênero, o nome deve ser escrito com
inicial maiúscula, entre parênteses e depois do nome do gênero. Exemplo: Anopheles
(Nyssurhynchus) darlingi (um tipo de mosquito).
5.
O nome da família deve ser escrito com letra inicial
maiúscula e terminar com sufixo idae, no caso dos animais (Felidae,
Canidae, Bovidae, Hominidae,etc.). No caso das plantas, o sufixo empregado para
designar a família geralmente é aceae (Rosaceae,
Papilionaceae,Magnoliaceae, etc.).
Os critérios básicos de
classificação
O
moderno sistema de classificação, que distribui os seres vivos em cinco grandes
reinos – Monera, Protista, Fungi, Plantae (Metaphyta) e Animalia (Metazoa) –
foi idealizado por R. H. Whittaker, em 1969. Assim, as espécies conhecidas de
seres vivos estão distribuídas em reinos específicos, segundo determinados
critérios de classificação. São eles:
·
Tipo de organização celular: define se os
seres vivos são procariontes ou eucariontes, isto é, se são destituídos ou
possuidores de membrana nuclear, nucléolo e organelas membranosas em suas
células;
·
Número de células: considera se os seres
são vivos são unicelulares ou pluricelulares;
·
Tipo de nutrição: indica se os organismos
são autótrofos ou heterótrofos; esse critério também considera a maneira pela
qual os heterótrofos; esse critério também considera a maneira pela qual os
heterótrofos obtêm o seu alimento: se por absorção ou por ingestão do material
orgânico disponível.
De acordo com
o estabelecimento dos critérios de classificação mencionados, o mundo foi
dividido nos seguintes reinos:
Reino
Monera – Abrange todos os organismos unicelulares e procariontes,
representados pelas bactérias e pelas cianobactérias ou cianofíceas, também
conhecidas como algas azuis.
Reino
Protista – Compreende os organismos unicelulares e eucariontes, como os
protozoários e certas algas.
Reino
Fungi - Compreende todos os fungos, que podem ser unicelulares ou
pluricelulares e são organismos eucariontes e heterótrofos por absorção.
Reino
Plantae ou Metaphyta – Abrange os organismos pluricelulares,
eucariontes e autótrofos. Nesse reino, também conhecido como reino das plantas,
incluem-se as algas pluricelulares, as briófitas (musgos e hepáticas), as pteridófitas
(samambaias e avencas), gimnospermas (pinheiros, sequoias) e as angiospermas
(ipês, feijões, limoeiros, etc.).
Reino
Animalia ou Metazoa – Compreende os organismos pluricelulares,
eucariontes e heterótrofos por ingestão. Esse reino abrange todos os animais,
desde os poríferos até os mamíferos.
Conceito de espécie.
Foi proposto
por Templeton, em 1989. População inclusiva de organismos que possuem o
potencial de coesão fenotípica, por todos os mecanismos intrínsecos de coesão,
incluindo fluxo gênico, isolamento reprodutivo, seleção estabilizadora,
desenvolvimento, fisiologia, ecologia e outros. Tende a ser um conceito
eclético, mas difícil de ser detalhado e usado para classificações.
O surgimento
de novas espécies é chamado de especiação. O detalhamento dos possíveis
mecanismos do surgimento das novas espécies não foi trabalhado por Darwin. Ele
fixou-se na questão da variabilidade gradual (gradualismo) ou abrupta no
isolamento geográfico, como cenários do surgimento de novas espécies.
A relação
entre extinção e surgimento de novas espécies é o motivo principal da
divergência surgida principalmente entre paleontologistas evolucionistas que
conceberam as teorias do gradualismo evolutivo e o equilíbrio
pontuado.
Especiação.
Dentro da
teoria da síntese moderna, novas espécies podem surgir a partir de mecanismos
de redução e interrupção de fluxo gênico entre populações ou subpopulações.
O evento
crítico na especiação é a separação de pools genéticos numa população ancestral
em novos conjuntos isolados. Após a separação, fatores seletivos condicionam
novas frequências gênicas e fenotípicas. Surgem mecanismos de isolamento
reprodutivo e o fluxo gênico cessa.
A seguir, especiações
alopátrica, peripátrica, simpátrica e parapátrica.
A especiação alopátrica
ocorre quando há um isolamento genético a partir da divisão de uma população
por barreira física.
Próxima a este
tipo de especiação, o tipo peripátrico ocorre quando parte da população
migra para outra área isolada. Nesta situação, uma parte menor da população
migra para esta outra área isolada, subsequentemente alterando as frequências
gênicas. Mecanismos seletivos então impulsionam a especiação. Estas especiações
são conhecidas como especiações geográficas e consideradas mecanismos
darwinistas típicos. O entendimento clássico de Darwin era que espécies
próximas, isoladas mas que vivem na mesma região, sendo simpátricas,
dividiram-se alopatricamente no passado.
Especiação por
poliploidia é considerada fundamental em gimnospermas e angiospermas.
A especiação
simpátrica entre os animais é pouco provável. Populações maiores com fluxo
gênico intenso tentem a permanecer em estase evolutiva, de acordo com a teoria
do equilíbrio pontuado. Nesta situação novidades genéticas tendem a ser
absorvidas pela seleção natural estabilizadora.
A especiação parapátrica
é intermediária entre as duas anteriores. Ocorre devido a adaptações em
habitats contíguos dentro da mesma área, ou seja, a diferenças de habitat que
podem surgir bruscamente ou a migrações.
Decorre do
fato de que vários grupos de animais mostram polimorfismos, fenótipos de
frequências variáveis ao longo da distribuição da espécie.
Os
polimorfismos genéticos podem causar especiação por adaptações exclusivas a
habitats diferentes na mesma região, ou, seja, sem barreira geográfica.
O polimorfismo
pode favorecer determinado fenótipo também em casos de modificação brusca no
ambiente, como no caso dos fatores poluentes.
Barreiras ao hibridismo entre
espécies: exemplos de híbridos.
Híbridos
chamados de mulas.
Uma mula é o
indivíduo fêmea resultante do cruzamento de um asno Equus asinus macho
com uma égua E. caballus. A fêmea resultante é chamada de mula e o macho
de muar. Ambos são estéreis, sendo o caso do macho em situação absoluta.
Porque?
Também são
possíveis indivíduos filiais resultantes do cruzamento de asnos fêmeas com
cavalos, chamados de bardotos que também podem ser machos e fêmeas.
Cavalos e
asnos são espécies diferentes de equídeos, portanto, o seu cruzamento produz
híbridos. Os cavalos tem 64 cromossomos e os asnos 62, sendo que os híbridos
possuem 63 cromossomos.
As barreiras
geográficas mencionadas na especiação alopátrica, não conduz necessariamente à
barreira reprodutiva, como no caso dos plátanos europeu e americano. São
contudo consideradas espécies verdadeiras.
Barreiras pré-zigóticas.
As barreiras
pré-zigóticas, operam antes da fertilização:
A. Isolamento
espacial: as espécies não se encontram (discutir o caso dos cães e lobos,
lobos e coiotes).
B. Isolamento
temporal: os indivíduos têm períodos reprodutivos diferentes.
C. Isolamento
mecânico: as diferenças dos órgãos sexuais são impeditivas;
D.
Isolamento gamético: Os espermatozóides de uma especie não aderem-se aos
óvulos da outra.
E.
Isolamento comportamental: Ocorre rejeição ou não reconhecimento para
cópula, como no exemplo dos grilos Laupala
paranga e L. kohalensis.
Barreiras pós-zigóticas.
As barreiras
pós-zigóticas, operam após a fertilização e previnem a seleção estabilizadora
sobre a população de híbridos:
A.
Anormalidade zigótica: o zigoto não desenvolve-se corretamente, ocorrendo
morte prematura ou adultos inviáveis para cópula.
B.
Infertilidade: os híbridos são inférteis o suficiente para que a população
de híbridos não se estabeleça. Geralmente os machos são totalmente estéreis
como no caso do muar, ou bardoto. Debater.
C. Baixa
viabilidade do híbrido. A sobrevivência da população híbrida é menor do que
a das espécies parentais, não permitindo o estabelecimento da população. Pode
ocorrer o reforço de barreiras pré-zigóticas neste caso.
Zonas híbridas.
Caso duas
espécies de fato hibridizem e os resultantes sejam férteis, pode ocorrer uma
zona híbrida, onde os indivíduos das espécies distintas encontram-se e cruzam.
Os híbridos sofrem pressão seletiva e mantém-se restritos e o pouco contato
entre os indivíduos previne a evolução dos fatores de reforço.
Extinção.
Extinção é o
desaparecimento de uma espécie. Não é um evento raro, ocorrendo junto com a
especiação.
Taxas de extinção também variam,
podendo aumentar nos eventos chamados de extinção em massa.
Um exemplo é o evento de extinção em
massa do Cretáceo-Terciário, quando os dinossauros não em evolução para aves
desapareceram.
Outro evento é o do
Permiano-Triássico, quando 96% das espécies desapareceram.
Atualmente, as taxas de extinção são
100-1000 vezes superiores à média das taxas de extinção.
Cerca de 30% das espécies atuais
podem ser extintas até a metade do século 21.
Quais espécies
podem ser citadas como extintas desde o início da expansão da humanidade.
Existe comprovação de alguma espécie recentemente extinta?
O tipo de extinção contínuo resulta
de mecanismos competitivos e influencia a especiação em função da seleção
natural.
As extinções em massa reduzem a
biodiversidade e podem ocasionar aumento da taxa de especiação.
Sistemática e Filogenia
A Sistemática
é o ramo da Biologia que investiga as possíveis relações de parentesco
evolutivo entre as espécies. Portanto, é necessário desmistificar a ideia de
que classificar é apenas dar nome aos
seres vivos.
A filogenética
ou cladística começou a ganhar a preferência dos estudiosos e cientistas a partir de 1966 e é o sistema de
classificação mais aceito atualmente.
As relações
filogenéticas entre os grupos de seres vivos podem ser representadas por
diagramas na forma de cladogramas ou
árvores filogenéticas .
No exemplo abaixo, as bifurcações A, B e C indicam o processo em que
uma espécie ancestral origina novas espécies .
As partes
que compõem um cladograma: raiz, ramos, nós e terminais, os grupos de seres
vivos compõem os terminais nos cladogramas e os ramos que são as linhas
do cladograma;
ANAGÊNESE E CLADOGÊNESE
•
Anagênese: processo pelo qual um caráter surge
ou se modifica numa população ao longo do tempo, sendo responsável pelas
novidades evolutivas.
Cladogênese: processo responsável pela
ruptura da coesão inicial numa população, gerando duas ou mais populações que
não mais se comunicam.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Linhares, S., Gewandsznajder, F. Biologia
hoje. Volume I,II,III. São Paulo. Ática, 2012.
Amabis, J. M. Biologia. Volume
I,II,III. São Paulo. Moderna, 2010
César, da S. J., Sezar, S. Biologia.
Volume I, II, III. São Paulo. Saraiva.2009
Pezzi, A. D., Ossowski G., Mattos, N. S. de. Biologia. Volume I,II,III. São Paulo. FTD.2010
Vídeos para auxiliar a
compreensão dos conteúdos:
Cinco reinos https://www.youtube.com/watch?v=nfIaTPGJ3i8
Os cinco reinos e a classificação atual https://www.youtube.com/watch?v=lJpKcCbYlDs
QUESTÕES DE REVISÃO
1) Quais os cinco reinos de seres vivos que existem atualmente?
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________.
2) A divisão dos seres vivos em cinco reinos tem como base o tipo de nutrição e a organização celular dos organismos. Qual outro critério também é considerado nesta classificação?
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________.
3) Assinale a alternativa que mostra corretamente como são considerados os organismos pertencentes ao Reino Plantae.
a) Pluricelulares, procarióticos e heterótrofos.
b) Unicelulares, eucarióticos e heterótrofos.
c) Pluricelulares, eucarióticos e autótrofos.
d) Pluricelulares, eucarióticos e heterótrofos.
e) Unicelulares, procarióticos e autótrofos.
4) Assinale a alternativa que mostra corretamente como são considerados os organismos pertencentes ao Reino Plantae.
a) Pluricelulares, procarióticos e heterótrofos.
b) Unicelulares, eucarióticos e heterótrofos.
c) Pluricelulares, eucarióticos e autótrofos.
d) Pluricelulares, eucarióticos e heterótrofos.
e) Unicelulares, procarióticos e autótrofos.
5) A divisão dos seres vivos em grupos de acordo com suas semelhanças é chamada:
a) Classificação biológica.
b) Evolução.
c) Filogenia.
d) Nomenclatura binominal.
6) A categoria taxonômica correspondente à primeira palavra do nome científico de um ser vivo é:
a) Classe.
b) Filo.
c) Família.
d) Gênero.
7) Qual das alternativas a seguir traz escrito corretamente o nome científico de uma espécie de ser vivo?
a) Canis Familiares.
b) Homo.
c) Solanum tuberosum.
d) Zea mays.
8) Dois organismos que pertencem à mesma ordem também pertencem:
a) À mesma classe.
b) À mesma família.
c) Ao mesmo gênero.
d) À mesma espécie.
9) As categorias sistemáticas, ou taxas, colocadas ordenadamente, em grau hierárquico, são:
a) Reino, filo, classe, família, ordem, gênero e espécie.
b) Reino, classe, filo, ordem, família, gênero e espécie.
c) Reino, filo, classe, ordem, família, gênero e espécie.
d) Reino, classe, filo, família, ordem, gênero e espécie.
e) Reino, filo, classe, ordem, família, gênero e espécie.
10) Três populações de insetos, X, Y e Z, habitantes de uma mesma região e pertencentes a uma mesma espécie, foram isoladas geograficamente. Após vários anos, com o desaparecimento da barreira geográfica, verificou-se que o cruzamento dos indivíduos da população X com os da população Y produzia híbridos estéreis. O cruzamento dos indivíduos da população X com os da população Z produzia descendentes férteis, e os da população Y com os da população Z não produziam descendentes. A analise desses resultados permite concluir que:
a) X, Y e Z continuaram pertencendo à mesma espécie.
b) X, Y e Z formaram três espécies diferentes.
c) X e Z tornaram-se espécies diferentes e Y continuou a pertencer à mesma espécie.
d) X e Z continuaram a pertencer à mesma espécie e Y tornou-se uma espécie diferente.
e) X e Y continuaram a pertencer a mesma espécie e Z tornou-se uma espécie diferente.
3A
ATIVIDADE (EAD – 3oAno)
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estudos 😉
Vírus, um grupo
sem reino
Objetivo geral: Entender a
biologia dos vírus.
Objetivos específicos: Compreender as
características dos vírus; Compreender a capacidade de mutação dos vírus;
Compreender que os vírus são parasitas intracelulares obrigatórios; Discutir a
questão dos vírus serem considerados seres vivos ou não.
Conteúdo: Características dos vírus.
A virologia,
ramo da ciência que estuda os vírus, teve seu início apenas no final do séc.
XIX. Mesmo antes da descoberta desses seres ultramicroscópicos, já se supunha a
sua existência, com o reconhecimento de agentes infecciosos capazes de
atravessar filtros que detinham bactérias.
Os vírus, cujo
nome vem do latim e significa “veneno” ou “fluido venenoso”, são considerados
seres vivos pela maioria dos cientistas. Porém, não estão inseridos em nenhum
dos cinco reinos descritos por não apresentarem organização celular.
Os vírus são
visíveis apenas ao microscópio eletrônico e constituídos basicamente por uma
cápsula de natureza proteica em cujo interior existe apenas um tipo de ácido
nucleico: DNA ou RNA. Destituídos de membrana plasmática, hialoplasma,
organelas citoplasmáticas e núcleo, esses seres não possuem organização
celular. Além disso, não apresentam metabolismo próprio e permanecem inativos
quando fora de células vivas, podendo até mesmo formar cristais.
Reproduzem-se
apenas no interior de células vivas. Penetrando em uma delas, os vírus se
reproduzem em seu interior, utilizando a energia e o equipamento bioquímico da
célula hospedeira. Por isso são considerados parasitas intracelulares
obrigatórios.
Atualmente
sabe-se que os vírus podem parasitar plantas, animais e microrganismos
diversos, como bactérias.
No estudo do
ciclo reprodutivo dos vírus, veremos como exemplo os bacteriófagos,
vírus parasitas de certas bactérias.
Os
vírus já foram chamados de “inimigos públicos no1” dos seres
humanos. Essa afirmação é compreensível, se considerarmos as inúmeras doenças
que eles podem provocar no nosso organismo e os grandes danos que causam a
agricultura e à pecuária, parasitando plantas cultivadas e animais de criação.
Apresentam,
no entanto, uma elevada especificidade de hospedeiros, que vem sendo pesquisada
e utilizada a favor dos interesses humanos. Assim, várias espécies de vírus vêm
sendo utilizados no combate de insetos na agricultura (controle biológico) e,
em tratamentos genéticos (geneterapia).
Reino Monera
Objetivo geral: Compreender as
principais características dos integrantes do Reino Monera.
Objetivos específicos: Caracterizar
os integrantes do Reino Monera; Compreender a sua importância para o meio
ambiente; Verificar seus principais tipos de reprodução.
Conteúdo: Características das bactérias – características das cianofíceas –
nutrição - reprodução
O Reino Monera compreende todos os organismos
unicelulares e procariontes, representados pelas bactérias e cianobactérias,
também conhecidas como cianofíceas ou algas azuis.
As
bactérias acham-se distribuídas em todos os ambientes da biosfera e são
fundamentais para o equilíbrio biológico dos ecossistemas, não apenas pela
grande variedade de espécies, mas também pela diversidade de fenômenos dos
quais participam. As cianobactérias vivem sobretudo na água doce e na água
salgada, mas também podem ser encontradas em solo úmido, sobre cascas de
árvores e até mesmo em fontes termais, geleiras ou colonizando rochas nuas.
Sendo
procariontes, os seres do Reino Monera exibem uma estrutura molecular
relativamente simples, ao contrário do que ocorre nas células eucariotas, não
existe carioteca ou membrana nuclear nas bactérias e cianobactérias. Além de
não apresentarem núcleo individualizado, as células desses organismos não possuem
organelas membranosas, como o retículo endoplasmático o complexo golgiense, as
mitocôndrias e os plastos. Logo, os pigmentos fotossintetizantes, sempre
presentes nas cianobactérias e muito raramente nas bactérias, encontram-se
dissolvidos no hialoplasma. Tanto as bactérias como as cianobactérias podem
apresentar parede celular ou membrana esquelética, uma estrutura
resistente associada com a proteção e a sustentação do organismo.
A nutrição bacteriana: As
bactérias podem ser autótrofas ou heterótrofas. As autótrofas, menos comuns,
conseguem sintetizar seu próprio alimento por meio da fotossíntese ou da
quimiossíntese. As heterótrofas, muito mais abundantes, são incapazes de
produzir seu próprio alimento e precisam recorrer a uma fonte orgânica qualquer
para obter energia biológica necessária à manutenção de sua atividade
metabólica. A imensa maioria das bactérias heterótrofas vive à custa da
decomposição do material orgânico disponível no ambiente. Entretanto algumas
espécies de bactérias associam-se a outros seres vivos e deles obtêm seu
alimento, estabelecendo interações diversas, como o parasitismo e o mutualismo.
As
bactérias possuem importantes ações. Entre elas podemos destacar: ação
decompositora, fertilização do solo, digestão de celulose, emprego industrial,
emprego no controle biológico e as de ação patogênica.
Quanto
á morfologia as bactérias classificam-se em:
A reprodução das bactérias:
O principal tipo de reprodução em bactérias é a reprodução assexuada por divisão
simples ou cissiparidade (um indivíduo divide-se originando dois
outros geneticamente iguais, supondo ausência de eventuais mutações.
Outro
tipo de reprodução assexuada que se verifica em bactérias, embora menos
frequente, é a gemiparidade ou brotamento. Nesse processo, a célula-mãe
expele, de forma lenta, uma célula-filha que “brota” originando uma nova
bactéria, as células-filhas podem se manter agregadas às células-mães, de
maneira que, após sucessivos brotamentos, forma-se uma colônia.
Em algumas espécies de bactérias pode ocorrer recombinação de material genético. É o caso da conjugação, mecanismo descoberto em cultura conjunta de duas variedades geneticamente diferentes de Escherichia coli. Nesse processo, duas bactérias geneticamente diferentes se unem por meio de pontes citoplasmáticas. Uma delas, a bactéria doadora, injeta parte de seu material genético na outra, a bactéria receptora. Então, as duas bactérias se separam e no interior da bactéria receptora ocorrem recombinações gênicas. Em seguida, essa bactéria reproduz-se assexuadamente originando novas bactérias portadoras de material genético recombinado. Assim, a conjugação pode aumentar a variabilidade genética da população bacteriana.
Estruturalmente
semelhantes às bactérias, pois são unicelulares e procariontes, as
cianobactérias, cianofíceas, ou algas azuis, tem uma distribuição
consideravelmente ampla; são encontradas na água doce, na água salgada, em
solos úmidos e recobrindo superfícies rochosas e troncos de árvores.
Algumas
cianobactérias, como as do gênero Nostoc, são capazes de satisfazer suas
exigências de nitrogênio fixando o gás nitrogênio atmosférico, a exemplo das
bactérias do gênero Rhizobium. Além disso, sendo clorofilados, realizam
fotossíntese. Essas duas características aliadas – capacidade de fixar gás
nitrogênio atmosférico e realizar fotossíntese – permitem a proliferação desses
organismos em ambientes naturais extremamente áridos, onde outros grupos
biológicos normalmente não se desenvolvem.
As
cianobactérias reproduzem-se exclusivamente de maneira assexuada. O método mais
frequente é a cissiparidade.
Linhares, S., Gewandsznajder, F. Biologia hoje. Volume I,II,III. São Paulo. Ática, 2012.
Amabis, J. M. Biologia. Volume I,II,III. São Paulo. Moderna, 2010
César, da S. J., Sezar, S. Biologia. Volume I, II, III. São Paulo. Saraiva.2009
Pezzi, A. D., Ossowski G., Mattos, N. S. de. Biologia. Volume I,II,III. São Paulo. FTD.2010
Vídeos para auxiliar a
compreensão dos conteúdos:
QUESTÕES DE REVISÃO
1. Identifique duas
características exclusivas dos vírus.
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________.
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________.
__________________________________________________________________________________.
a) Só se reproduzem no interior
de células.
b) São parasitas de vegetais
superiores.
c) São patogênicos para o homem.
d) Podem ser observados ao
microscópio óptico.
e) São bacteriófagos.
Qual a alternativa correta?________________________________________________________________.
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